Feykhus
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Feykhus

Ragna Tales: Feykhus
 
InícioÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

 

 A Saga de Rak'as - O Despertar - Capítulo 2: A Decisão de Zelk

Ir para baixo 
AutorMensagem
Breno3267
Novato
Novato



Masculino
Número de Mensagens : 2
Idade : 28
Data de inscrição : 14/12/2008

A Saga de Rak'as - O Despertar - Capítulo 2: A Decisão de Zelk Empty
MensagemAssunto: A Saga de Rak'as - O Despertar - Capítulo 2: A Decisão de Zelk   A Saga de Rak'as - O Despertar - Capítulo 2: A Decisão de Zelk Icon_minitimeSeg Dez 15, 2008 10:31 am

A Saga de Rak'as
O Despertar

O Oráculo



Vou contar-lhes uma história recente, mas que foi apagada da memória de todos. Ela fala de guerreiros que se esforçaram para selar um guerreiro tão forte quanto um Aesir que tentava tomar seu mundo, Rak'as. No inicio, alguns deles percorriam o Deserto de Sograt, indo para o leste, em direção às densas Florestas de Payon. Um deles era um talentoso gatuno de 15 anos de idade, de cabelos lisos e azuis como o mar profundo, chamado Dradios, ele tinha heranças familiares, uma adaga de cristal de seu pai, que matou seus ancestrais ao tentarem usa-lá muito cedo, e um amuleto de dentes de lobos de sua mãe. Pouco depois de seu nascimento seus pais morreram, pela traição de duas pessoas que foram esquecidas pelo tempo. Outro deles era um espadachim de cabelos cor-de-palha sempre embaraçados, de nome Whithen, ele e Dradios eram melhores amigos e se conheceram no campo de treinamento de aprendizes aos 11 anos, mas durante a travessia, ele já tinha 14 anos e faria 15 em três meses. Eles encontraram uma arqueira em Morroc, de nome Lidis, com cabelos esverdeados, lisos e longos.


Eles estavam andando pelo deserto por três dias e estavam cansados, o Rio Sograt não estava distante, porém o deserto parecia se estender até a costa do ludar onde estavam e isso não animava-os. os seus suprimentos estavam começando a acabar e tinha de economizar até chegar às tocas de Peco-Pecose poderem saborear a carne daquelas aves. O sol nascera a poucas horas e já começavam a ficar cansados. Eles pararam a caminhada, e quando Dradios sentou-se, um Jibóia escondida na areia "saltou" e se enrroscou ao braço dele. Antes que a cobra cravasse seus dentes na carne do garoto, ele segurou a cabeça dela e começou a desenrrosca-la de seu braço.


_Essa cobra é grande, mas não muito perigosa - disse ele - Vamos leva-la como o almoço, a carne dela apodrece rápido, principalmente neste deserto. Vamos mante-la viva e então matá-la e conzinha-la.


_Tem certeza que é melhor deixa-la viva, Dradios - perguntou Whithen - Ela pode mata-lo rapidamente se você se descuidar.


_Acalme-se, a maior vantagem dessa cobra em particular é seus dentes, se ela te morter, quanto mais você puxa, mais ela penera na sua carne. É só forca-la a engolir algumas pedras, ela tentará digeri-las por umas duas ou três horas até vomita-las, enquanto isso ela ficará quieta. - respondeu o gatuno.


Dradios pegou algumas pedras e enfiou na garganta da cobra, com cuidado com os dentes e depois colocou-a atrás de sua nuca, segurou com uma mão a cabeça da cobra e com a outra, a cauda. Eles continuaram a andar até chegar a um pequeno trecho de coqueirais. Lá eles se sentaram para descansar às pequenas sombras das árvores. Whithen e Lidis começaram a cavar para procurar a água que permitia aquelas árvores viverem enquanto Dradios fazia uma fogueira e preparava a cobra para o almoço. Trinta minutos depois de começarem a cavar, os dois acharam água e enchiam os cantis. Dradios terminava de de assar a cobra e já havia separado suas partes igualmente. Todos se juntaram e tiveram o melhor almoço nos últimos dias. Esperaram quarenta minutos e então recomeçaram a caminhada, com um novo ânimo, pois as jibóias viviam próximas do Rio Sograt.


O grupo caminhava ofegante pelas vastas areias do deserto na esperança de chegar ao rio antes do por-do-sol, mas isto teria de esperar,pois avistaram um golem que vinha correndo na direção deles. O golem estava sedento de sangue e corria para ter uma nova vitima. Imaginem, golens, criaturas elementais que não se importam com o risco de morrer, monstros sedentos ára matar qualquer um, independente de quem fosse, exeto se fosse um outro golem. Mas Dradios, Whithen e Lidis viram o enorme monstro se aproximando e se prepararam para mata-lo. Lidis pegou uma de suas flechas de cristal, mirou o golem e atirou. Sua flecha cravou na pele resistente do monstro, mas sem causar nenhum dano grave. Ela começou a atirar flecha depois de flecha, até que Dradios mandou-a parar. Ele e Whithen correram ao encontro com o enorme monstro, Dradios envenenou-o em sua primeira oportunidade e tentou furtar alguma coisa, sem sucesso. Whithen era mais lento, e após o envenenamento desfiriu um golpe fulminante na cabeça do golem, atordoando-o, ele foi para trás do golem e Lidis atirou uma rajada de flechas com a oportunidade. Whithen usou um Impacto Explosivo para derruba-lo e Dradios acertou sua nuca, o ponto mais draco do corpo da criatura e matou o grande inimigo. O grupo achou uma gema amarela e uma pedra de carvão com a criatura.


_Me ajudem a tirar algumas das minhas flechas - pediu Lidis - Temos que reaproveitar o maximo.


_Certo. - responderam os dois.


Depois de tirar as flechas do cadaver sem vida do golem, que agora começava a se quebrar, o grupo retomou seu caminho, guiados pelo sol que logo iria se por brevemente, até que encontraram o corpo de um garoto nas areias, o garoto estava coberto de areia e muito machucado. Era um ninja da idade de Dradios, de cabelos castanhos. Ele usava um capote coberto por um sobrepeliz. O grupo correu para socorre-lo, Lidis deu-lhe uma poção laranja e ele começou a acordar, tossindo. Parecia que vomitaria de tanto tossir. Seu rosto estava sujo de areia.


_Obrigado por me salvarem. - disse ele - Meu nome é Zelk. Eu estava indo para Payon e um Grifo me atacou.


_Você não está machucado, Zelk - disse Whithen - Alguém deve te-lo curado e depois abandonou você.


_Nós também estamos indo para Payon. - disse Lidis - Se quiser, pode vir conosco.


_Obrigado, mas meu irmão também estava comigo e eu tenho que procurá-lo. Antes de vir para cá, eu consultei o Oráculo - respondeu Zelk - E ele dosse que eu terei de procurar pelo meu irmão sozinho.


_Quem é o Oráculo? - perguntou Dradios.


_É uma pessoa misteriosa que ninguém sabe o nome. Ele ronda o mundo fazendo previsões para todos. Há boatos de que o poder dele é a combinação do poder místico de uma pedra avermelhada e seu sangue - respondeu ele - Ele coloca uma pedra avermelhada sobre a mesa, deixa uma gota de seu sangue cair sobre sua pedra e, ao tocar a pessoa que quer a previsão, a pessoa tem uma visão. Várias vezes elas são mal interpretadas.


_Uma pedra avermelhada, é? Se parece com esta pedra? - perguntou Dradios, enquanto estendia uma pedra arroxeada.


_Sim - respondeu Zelk - É do mesmo formato e tamanho. Onde você achou esta pedra?


_É uma herança de familia, isto e uma adaga de cristal foi o que meu pai me deixou. - respondeu Dradios.


_Bom, eu tenho que achar meu irmão. - disse Zelk - Muito pbrigado por me salvarem denovo. Nos vemos em Payon.


O grupo acenou devolta para Zelk e se viraram para partir. Dradios se virou novamente e viu uma simbolo na roupa de Zelk, uma cruz vermelha, com sua parte superior envolvida num círculo com duas pontas apontando para a esqueda e a direita. Dradios agora sabia o clã do garoto, o grande clã Swas,o clã dos guerreiros da chama eterna.


***



Muito longe de lá, dezenas de pessoas se reuniam, todas com vestes negras como a noite e usando capuzes, em uma planice de terra marrom, sem grama e com poucas arvores. No topo de uma alta pedra, uma pessoa com uma armadura de ossos e um manto vermelho como o sangue observava um a um. Era Thanatos, ao longe estava a sua torre.


_Bem-vindos meus amigos guerreiros, hoje nós começaremos a nossa busca pelos cristais para libertar nosso rei, Rak'as. Precisaremos reunir primeiramente as almas dos antigos guerreiros de Odin, que hoje são o Ódio, Tristeza, Desespero e Agônia. Outros deles ainda estão livres, enquanto outros morreram. Precisaremos das almas de todos e principalmente dos quatro que eu mencionei. Guerrilheiro Dar'em, o Oráculo está em Morroc e tem a alma do Desespero, mate o homem e traga-me a pedra. Transmutador It'aso, a única coisa que sei é que o Ódio está em algum lugar de Rune-Midigard, você se encarregará do serviço de Eremes Guile. Não falhe comigo como aquele algoz e seus amigos. A Tristeza e a Agônia nunca foram vistas depois que meu selo foi rompido. Agora vão meus guerreiros e tragam o fim ao mundo dos homens.


No fim deste argumento, todos os guerreiros começaram a correr em várias direções e em segundos desapereceram no horizonte. Agora um homem chamado de Guerrilheiro procurava o Oráculo e outro chamado de Transmutador procurava a pedra com a alma aprisionada do Ódio.


A Decisão de Zelk




O Sol nascera a poucas horas e lá estavam Dradios, Lidis e Whithen, nas tocas dos Peco-Pecos. O sol fazia a areia queimar seus pés e até os peco-pecos procuravam ficar à sombra das poucas árvores, buscando proteger os pequenos pickys. Um lobo do deserto se aproximou do grupo, Dradios envenenou rapidamente o lobo e então Lidis atirou uma rajada de flechas de cristal e em seguida Whithen usou um Golpe Fulminante e matou o lobo. O grupo então tirou a carne dos ossos do lobo morto e colocou a carne sobre uma pedra plana como uma frigideira e a deixaram cozinhando.


_Eu vou pegar água no rio - disse Dradios - Vocês fiquem aqui e vigiem a carne. Me dêem um cantil cada um, vocês ainda precisam ficar com um.


_Tome cuidado Dradios - disse Whithen.


_E boa sorte em proteger o almoço - respondeu, rindo, o garoto.


Dradios começou a corre na direção do rio e encontrou algumas cobras pela frente, matou todas e chegou ao rio. Quando se virou para voltar, viu uma pessoa que tentara mata-lo a muito tempo, um gatuno chamado Aldos. Este gatuno tentou roubar seus cogumelos em seu teste de gatuno e, em resposta ele apontou sua lâmina na direção dele. Aldos sacou sua faca e tentou atacar Dradios, e então ele desviou do ataque e desarmou-o.


_O que você quer agora Aldos? - perguntou Dradios.


_Não é óbvio? Quero uma revanche, você arruinou minha vida naquele dia, fui pego pelos guardas roubando e tive que fugir antes da guilda ser alertada sobre mim e agora sou perseguido por eles, até mesmo mercenários pobres aceitam me procurar e, a cada dia, o preço pela minha cabeça aumenta. Agora você vai pagar por tudo.


_A sua desgraça não é minha culpa, você nunca deveria ter tentado me roubar. Por gerações a minha familia tem sido da guilda de gatunos, mercenmários e arruaceiros. Se você não consegue ver o que significa a marca no meu ombro, significa que você não nasceu para roubar. Até mesmo um noviço poderia ter visto você.


_Poupe-me de suas palavras e vamos para o que interessa - respondeu, furioso, Aldos, enquanto sacava uma Glacius.


Aldos começou a correr na direção de Dradios e tentou envenená-lo, e ele apenas saltou para desviar do ataque e atirou pedras em Aldos, que perdeu o equilíbrio e caiu na areia áspera que rasgou a pele em seus braços.


_Maldito! - Gritou de fúria Aldos - Eu vou matar você agora!


E ele avançou novamente contra Dradios, que já tinha se movido para a margem do rio, e novamente saltou, fazendo com que Aldos caísse na água do largo rio e fosse arrastado pela correnteza. E então gritou Dradios para Aldos:


_Boa sorte sobrevivendo antes de chegar ao mar.


***



Dar'em corria por planíces verdes sem parar, ele corria rápido demais para ser um humano. Ele ainda estava usando seu capuz e estava cruvado para frente, e logo chegou ao deserto de sograt, chegando à beira da areia, ele parou de correr e começou a andar. À sua frente surgiu um desordeiro que lançou um trovão de júpter contra ele. Dar'em apenas estendeu sua mão para frente e parou o golpe e o redirecionou para o desordeiro novamente. Este fez um esconderijo e tentou apunhalar Dar'em, que segurou pulso e atirou com uma pistola surgida de uma névoa negra e deixou o desordeiro se contorcendo no chão numa terrível e lenta morte. A pele do desordeiro começou a escurecer no ponto do impacto da bala.


_Você logo se tornará um espectro como eu, e você deverá matar todos que souberem de sua existencia.


***



Zelk andava pelas areias infinitas do deserto escaldante. Ele andava desesperado pelo seu irmão desde que o sol nascera e estava muito cansado. Poucos minutos atrás ele havia matado filhote de lobo e comido sua carne. "Meu irmão está em algum lugar aqui, disso eu sei. O Oráculo só me mostrou meu irmão quase morto em Payon, então eu tenho que levá-lo.", pensou Zelk, "Mas... talvez ele esteja em Payon já... Isto é uma terrível decisão...". Ele tomou folêgo e tomou sua decisão. Sua viagem recomeçara e agora ele não sabia se poderia sobreviver até chegar à Payon, mas o que ele não sabia era que seu irmão fora preso a um poste de madeira no Rio Sograt e ao por-do-sol se afogaria. Ele ainda estava inconsciente e um Taekwon vigiava a lenta morte do jovem ninja.


***



Dradios retornava com a água e viu seus amigos lutando com dois lobos do deserto. Ele correu, ainda ofegante, para ajudar seus amigos. Um terceiro lobo pulou sobre ele e o derrubou no chão, Dradios então tentou esfaquear a garganta do lobo, mas errou e começou a perder muito sangue. "Não posso morrer ainda... Não até matar ele...", pensou Dradios. Ele entou pegou devolta sua adaga e a enfiou na garganta do lobo e matando-o. Depois de se levantar, pegou uma pedra para cada lobo e atirou-as nas cabeças dos lobos para atordoa-los e dar tempo de seus amigos mata-los. Whithen então enfiou com toda a sua força a sua espada no corpo do lobo mais próximo dele e não parou de mexe-la até o animal cair morto, enquanto Lidis mirava os olhos do lobo e disparou uma rajada de flechas com a intenção de matar o lobo rapidamente, seus lobos também caíram. Dradios pegou sua adaga de dentro da garganta.


_Dradios, tome esta poção laranja e trate os seus ferimentos - disse Lidis.


_Certo - respondeu ele - Eu demorei porque encontrei uma pessoa do meu passado.


_Quem? - perguntou Whithen.


Dradios então contou o que houve para seus amigos. Eles comeram a carne e recomeçaram sua caminhada em direção ao rio, e à última fronteira do deserto que os assolou por tanto tempo. Mas não perceberam que, poucos quilometros afrente deles, estava o irmão de Zelk e que uma luta iminente aconteceria, que depois de algum tempo iria, junto de outras lutas, assombrar o futuro do grupo.
Ir para o topo Ir para baixo
 
A Saga de Rak'as - O Despertar - Capítulo 2: A Decisão de Zelk
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-
» [RagnaTales] Morroc Saga
» Promessa Quebrada

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Feykhus :: Cantinho do Escritor-
Ir para: