Biblioteca Prateada

Seja bem vindo a Biblioteca Prateada, sinta-se a vontade para desfrutar de nossas instalações, mas não abuse!

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A Biblioteca Prateada é um espaço que está em crescimento, ela possui alguns livros, mas são poucos exemplares, com o tempo a Srt. Arin, conseguirá mais títulos para ocupar algum canto vazio das prateleiras.

A entrada é composta por duas portas de carvalho bem trabalhado, de um lado há o desenho de uma lua nascendo e do outro um sol se pondo, a porta tem quase 4m de comprimento e 2,5m de diâmentro, os desenhos estão detalhados em prateado.

A entrada para a Biblioteca não tem um lugar realmente fixo, cada dia a porta está em lugares diferentes, pode tanto estar próximo ao Hall, nas Masmorras, no Jardim. É aleatório, mas ele sempre estará visivel para que qualquer um entre nele.

Assim que você adentra a biblioteca o hall lhe dará boas vindas, logo abaixo de seus pés um mosaico bem trabalho está desenhado, nele motivos florais e uma ave do paraíso estão desenhados, se destacando por sua cor avermelhada, logo acima de suas cabeças um lustre trabalhado que é aceso a noite e várias janelas na qual recebem a luz do sol de dia, somente o céu é possivel ser visto por eles.

Os chão é feito de azulejos beges e paredes de madeira bem trabalhada, o lugar emite uma aura de paz e tranquilidade, na entrada há a recepção, mas raramente há alguém alí, a pessoa que cuida do local, a senhorita Angel, geralmente fica entre as estantes ou vagando entre as salas.

O Hall é interligado a cinco corredores, onde o da frente, direita e esquerda são repletos de estantes com livros, já os que ficam entre a esquerda e frente e direita e frente, são corredores que levam a dois salões, para facilitar o sistema de procura, os corredores foram nomeados de acordo com a sua ordem: 1º, 2º, 3º, 4º e o 5º.

1º Corredor é repleto de estantes altas com livros, para facilitar um pouco, há escadas móveis pregadas em cada estante, logo no fim do corredor, há um globo e uma mesa ao lado com cadeiras, em cima da mesa há um busto, aparentemente ninguém conhecido, há uma porta do lado direito do corredor (ela fica no fim, perto da mesa), aparemente é o Quarto do Neru


2º Corredor não há estantes, é um corredor estreito que segue até um salão amplo, neste salão há um telescópio que aponta contra a direção do céu, ele fica em cima de uma espécie de palco, que se localiza exatamente no meio do salão, o teto é feito de vidro e as paredes de madeira, esta sala não contém nenhum tipo de fonte de luz, é preciso trazer sua própria.

3º Corredor é repleto de estantes altas com livros, para facilitar um pouco, há escadas móveis pregadas em cada estante, em cima da entrada do Corredor há um enorme relógio que sempre toca a cada uma hora, logo no fim do corredor há somente uma estante, mas bem menor que qualquer outra que existe na Biblioteca, ela é cheia de livros. Há uma porta do lado esquerdo da parede, não se sabe o que já dentro.

4º Corredor não há estantes, é um corredor largo, onde suas paredes são revestidas com cortinas pesadas de tons azuis, o tecido aparentemente é veludo, ele segue até um outro salão redondo, onde no meio dela há várias estátuas, algumas são de pedra branca, outras de pedra preta e até cinzas, em um dos lados da sala há uma mesa onde há vários vasos de cerâmica, finamente pintados com vários motivos, no lado oposto há três quadros. No lado oposto ao da entrada, há uma porta, pessoas falam que é o quarto da Senhorita Arin, mas ninguém nunca entrou lá...

5º Corredor é repleto de estantes altas com livros, neste corredor não há escadas para o acesso as partes altas das estantes, logo no fim do corredor há uma sala pequena, com dois sofás postos um encarando o outro e uma lareira no meio deles, há um tapeçaria que aparência antiga mas que ainda tem sua beleza. Há duas portas, uma na direita e outra na esquerda, uma é o almoxarifado e outra um banheiro com 4 boxes para que visitantes possam usar, há um espelho e duas pias, o chão é de azulejos brancos assim como as paredes.



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NPCs e Personagens


Arin Gend, Dona da Biblioteca

Uma jovem professora, se bem que não tão jovem, ela tem cabelos violáceos e um olhar misterioso, sempre equipada de sua bolsa vermelha, as vezes é dificil encontrar ela na Biblioteca, mas quando está lá, ela ajudará qualquer um que pedir.

Boatos dizem que Arin na verdade não é de Rune-Midgard, mas sim de um lugar bem mais distante, onde ela jura ter visto carruagens de metal e caixas que emitiam imagens.

Srt. Angel (Lê-se Ãngél)

Monitora e pessoa que cuida da Biblioteca na ausência da Arin (ou seja, sempre), ela usa um vestido no estilo Gothic Lolita, tanto que você nunca a verá sem sua sombrinha. Ela prende seus cabelos em dois rabos, ela tem os cachos encaracolados e ruivos, sua pele é tão pálida e seus olhos tão negros quanto as asas de um corvo.

Sempre silenciosa, ela mais parece um fantasma vagando por entre as estantes, mas nunca recusará a responder uma pergunta referente aos livros e a biblioteca, se questionada sobre a vida dela, da dona ou algo mais intimo, ela se manterá em silêncio.
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Boatos:

Há boatos de que a Biblioteca na verdade é mágica e que ela possui entradas secretas em algum lugar nos corredores, há boatos que coisas estranhas acontecem durante a noite.

[13:00]

Diante da afirmativa mais do que segura de sua espada, neru decide entrar e conhecer o cômodo misterioso; a casa não era sua, mas estava pronto caso alguém ou algo se irritasse com isso.
Diante dos grandiosos postões de madeira, onde haviam detalhes do Sol e da Lua adornados em prata, ele sente uma euforia estranha; empurra um e entra na Biblioteca Prateada.

Logo ele se vê numa grande sala repleta de livros, talvez um dos mais belos lugares que já havia visto, e bem na entrada uma voz grave o saúda.

-Seja bem vindo viajante, deve ter feito um longa jornada. O que procura está no 1º corredor.

Meio assustado Neru segue as instruções da voz desconhecida, por algum motivo ele sentiu que aquilo era verdade, entra no corredor 1 e segue em direção a algo que nem ele sabia.
No fim do corredor havia uma porta e ela estava trancada.

Mestre sua chave, use-a para abrir. Este quarto lhe pertence.

Ele pegou a chave em seu bolso, olhou fixamente para ela por alguns segundos. Depois, quando ia abrir a porta ouviu uma voz suave:

- Posso lhe ajudar?

[13:15]

Quando Neru se virou para ver quem era, uma sombra de cores roxas e alvas, um vestido com babados que mostravam sua feminilidade, cachos rubros e enrolados, ela segurava sua sombrinha como de costume.

Aquela era Angel, a pessoa que cuidava do local, ela o olhou de cima para baixo como se o analiza-se, ela por um momento pareceu pensar em algo, se virou de costas e foi embora.

[13:15]

Meio embasbacado com a estranha reação daquela moça Nerua apenas a observou o encarando e depois indo embora, e apenas pensou em como aquela jovem era bonita; mesmo não sendo tão pequeno ele ainda havia vivido pouco como um humano de verdade, e pela primeira vez sentiu-se estranhamente envergonhado por achar uma mulher bonita.
Depois de perder a moça de vista, neru lembrou-se do que estava fazendo e seguiu com sua ação interrompida. Ele tornou a olha a chave de madeira, que continha uma serpente adornada, e com algum suspense ele abriu a porta.
Ao acender a luz deu com um cômodo relativamente aconchegante, não era gnade mas com certza seria muito bem como um quarto. Entre as suas quatro paredes era possível perceber que pertencera a alguém envolvido com a biblioteca, pois uma grande estante que tomava toda uma parede e uma mesa a sua frente cheia de pergaminhos e lvros dava a impressão de ser a alcova de um estudioso, e que não havia saído de lá pensando em não voltar uma vez que estava uma bagunça a um bom tempo; diziam o pó e as teias de aranha.

Em uma primeira olhada nada tornava aquele quarto significativo, a chave com a serpente havia dado uma impressão de familiaridade, mas olhando atentamente Neru percebeu algo que o supreendeu. O brasão de sua família, a serpente bicéfala envolta no chifre de unicórnio, estava desenhado de forma arcaica em um pergaminho pendurado na frente da mesa.
Podia-se ler duas frases:

Nil sapientiae odiosus acuminie minimo
A magia é mais que fazer magica

Ele não compreendia aquilo, mas com certeza havia algo em seu passado familiar que o ligava á aquele lugar. Seja o que fosse ele iria descobrir enqaunto tentava voltar para casa.
Depois de pensar sobre aquilo, apenas deixou suas coisas num canto e fechou a porta antes de se jogar na cama e dormir profundamente...

[13:30]

Depois de ver a grande entrada da Biblioteca e ouvir algumas vozes... Decidiu entrar e perguntar se alguém tinha uma toalha ou chocolate quente.
Ao entrar, viu um grande Hall, parecido com o da entrada da mansão, mas mais bonito.
Andou um pouco, e pegou alguns livros para ver; se esquecendo do homem no Hall da Mansão. Até ouvir alguém dizer com uma voz tranquilizante...

[13:35]

A mesma figura que abordou Neru estava alí na frente de Yokan, ela o olhava com tom sério e quase autoritário, mas ainda sim perguntou calmamente.

- Posso lhe ajudar em algo?

[13:35]

Yokan no começo se impressionou com tamanha beleza da garota... Mesmo parecendo tão jovem, era muito bonita. Por um momento Yokan pensou em paquerá-la... Mas se lembrou de seu dever como Templário, e disse guardando o livro na estante.

-Bom... Sim, você sabe onde eu encontro o dono desta Mansão? Eu entrei aqui ontem para dizer que ele havia deixado a porta da frente aberta... Mas acabei pegando no sono... Espero que não tenha problemas...- Yokan colocou a mão atrás da cabeça e sorriu com os olhos fechados, depois se recompos e continuou- Então, eu gostaria de saber aonde está o dono da mansão... preciso falar com ele, pode me ajudar?

[13:40]

Angel olhou friamente para o rapaz a sua frente que aparantemente estava interessado na jovem, esperou ele terminar o que tinha para perguntar e respondeu:

- Sinto muito, neste momento não sei lhe informar sobre isso.

[13:41]

Yokan chegou a ficar com certo arrepio pelo olhar penetrante da garota. Percebeu que ela não poderia le ajudar e olhou em volta, viu um quarto.

-Naquele quarto mora alguém? A entrada parece bem suja... E... Você é a dona da bliblioteca? Com sua permissão eu gostaria de ficar aqui lendo alguns livros... Achei a coleção deste local muito variada, não é em todo lugar que e história de Auron, o Paladino Negro está expressa em livros...

Yokan pega um livro empoeirado e assopra para que a poeira se disperse, depois espera pela resposta da garota com o livro na mão.

[13:38]

Poucos minutos de sono e Neru desperta, sussuros ao longe chamaram sua atenção; e como aquele lugar lhe era desconhecido ele achou melhor ver o que acontecia.
Levantou-se e pegou sua espada, se dirigiu para a saída do quarto e abriu a porta.


[13:41]

Algum tempo e ele localizou a orgem do barulho, a antiguidade que lhe havia saudado amigavelmente estava tendo com a moça que ele havia visto há pouco.

Neru conseguiu pegar as lascas finais da conversa e mesmo achando uma atitude desagradável pigarreou para que notassem sua presença.

[13:41]

Yokan percebe que aquele garoto da moto tinha saído do quarto que apotara mais tarde.

-Com liçensa, senhorita

Com toda a educação que podia ter, Yokan guarda o livro na estante e se dirige ao garoto com uma expressão fechada. Yokan estica sua mão e uma espada se materializa, com uma lâmina negra, conhecida como Montante entre os chegados de Yokan. Ele estica a mão esquerda e um escudo com uma enorme cruz cravada na face se materializa igualmente a espada.

-Agora eu sei! Essa espada!- Yokan avança e ataca o garoto com sua espada de lâmina longa (cerca de 1,20 m) e negra, com algumas inscrições em latin perto do cabo.

[13:41]

Ele sentia aquela aura, a que emanava de todos os combatentes. E aquele homem armadurado transpirava o combate.
Quando o homem estendeu a mão neru teve a princípio a ingênua impressão de que ele se apresentaria formalmente, mas ao ver a lâmina negra se materializando ele percebeu que sua presença não era bem vinda e instintivamente pôs a mão em sua espada.

Quando sofreu o ataque ele apenas sacou sua arma e bloqueou o golpe do inimigo.

- Vejo que apenas a armadura remete um cavaleiro, suas ações são de um covarde. Não quero tocar este lugar, pare ou terei que eliminá-lo cruelmente para preservar o cômodo.

[13:41]

Era incrível a força daquele garoto... Não devia ter mais de 20 anos, e com força de um Mestre ferreiro! Yokan ouviu as palavras do jovem olhando diretamente em seus olhos, e percebeu que pureza e sinceridade estavam estampados nos seus olhos.

-Eu? Não fui eu que dilacerei um exército inteiro de Cavaleiros com essa espada maldita, prepare-se se acha realmente que pode me matar!

Yokan se afasta pulando, ao lembrar-se da garota, olha para traz com certo receio. Mas vê que ela jpa tinha se retirado... "Agora posso me mover melhor" Pensou antes de dar alguns golpes rápidos nas estantes, afastando-as sem danificar, prezando preservar a qualidade da biblioteca.

Avançando novamente contra seu inimigo, Yokan pula e cai dando uma cabalhota no ar, mirando a cabeça do jovem com sua lâmina.

O cavaleiro demonstrava firmemente que desejava lutar, e embora Nerugama não estivesse nenhum pouco afim de combater não havia escapatória. Depois que afastou os livros o guerreiro investiu furiosamente pulando e mirando a cabeça de Neru com sua lâmina.

Seus movimentos eram incríveis e precisos, dignos de um combatente de várias gueras, mas lentos se comparado a alguém acostumado a caçar os ágeis vampiros; mesmo assim era rápido para alguém com uma armadura, espada e escudos monstruosos como aqueles.

Neru saltou para trás esquivando-se do golpe, segurando firmemente Flabelusa ele perguntou a sua arma:

- Você consegue dar conta daquele poste?

- Mestre não tema.

- Se você diz...

E investe furiosamente contra o paladino.

Após perceber algum tipo de conversa com a espada que o garoto segurava, Yokan vê o rapaz correr rápidamente pelo salão, com a espada segurada apenas pela mão direita...

-Incrível, essa lâmina amaldiçoada te dá algumas habilidades invríveis- Disse Yokan se desviando do primeiro golpe -Mas a minha me da melhores!

Grand Cross !!

Yokan encrava sua espada no solo, aproveitando que havia se esquivado, as inscrições na lâmina do Montante brilham em um tom azul-claro e lançam severas ondas de energia no solo da Biblioteca, que logo se materializam em uma cruz branca gigantesca em volta dos dois. Tamanha intensidade da luz que foi capaz de queimar parte da capa do Templário.

Neru correu com sua companheira em mão, nesse momento ele viu o movimento do paladino e sentiu a energia azul vir até ele. Quase entrando em desespero ele ouve:

- Mestre não tema, o poder que ele invoca é sagrado. O sagrado não pode ferí-lo.

Consolado pela querida arma ele apenas esperou que a energia o tocasse, e ela correu por seu corpo estraçalhando sua roupa e intens. Mas o corpo de Nerugama ficou intacto e sua espada também.

Ele olhou profundamente para o paladino, cuja espada estava cravada no chão.

- Pegue-a, sem efeitos especiais agora...

Yokan hesitou um pouco, ao ver que sua poderosa habilidade surtira efeito sobre os equipamentos do garoto, mas não sobre seu corpo. Yokan se levanta e abaixa suas armas, vê o garoto vir em sua direção mas mesmo assim não reage.

-Pare... Mesmo o mais poderoso dos demônios não conseguiria se proteger desta habilidade... Nem mesmo eu consigo...

Yokan coloca suas mãos, uma pra cada lado e os seus equipamentos de desintegram em pequenas esferas azuis de energia, que se unem a sua "aura" como é conhecida por Midgard.

-Amigos?- Yokan sorri e coloca a cabeça um pouco pro lado, mostrando que queria amizade com aquele que não sucumbiu, mesmo diante de tamanha brutalidade da magia. Por um momento Yokan se supreendeu com tamanha habilidade do garoto...

A reação do Paladino era inesperada, por isso Neru levou algum tempo até parar. Então ele percebeu que aquele homem já não desconfiava dele, sentiu uma leve raiva por ter sido instigado e parado da mesma forma abrupta mas sua espada como sempre veio lhe aconselhar.

- Meu senhor ele apenas cumpriu seu dever, não nutra mais sentimentos ruins. Este homem é da mais alta nobreza de sangue e de espírito, será um companheiro importante para vossa senhoria.

Enquanto ouvia as palavras de sua queria amiga Neru Olhava aquele homem e o examinava, era verdade aquilo que flabelusa dizia. Ele estendeu a mão ao desconhecido e disse:

- Sim, parece que posso confiar em você. Mas peço que aprenda a se conter, um guerreiro sagrado deve evitar o combate até onde pode; e sente se a aura é má ou boa dentro de alguém.

[13:45]

Depois de apertar a mão do garoto e ouvir suas palavras, Yokan se sentiu meio mal por ter que ser repreendido por alguém que ao menos era um Templário... Logo se lembrou dos códigos de um Templário e ficou repitindo-os em sua mente.

-Er... Me desculpe, é que ouvi muitos mitos sobre sua espada... A amaldiçoada "Boca de Demônio" usada muitas vezes por Loki... Me perdoe você também, Flabelusa... Creio que agora está sendo empunhada por alguém que possa usar seu poder para o bem. Então, me ajuda com essa bagunça?- Yokan estende a mão mostrando livros espalhados por todo lado, cortes no chão, e uma cratera gigantesca causada por usa magia.
-Vamos levar bronca- Yokan diz isso rindo com os olhos fechados e a mão atrás da cabeça

Neru não pode deixar de rir das palavras brincalhonas daquele homem. Afinal, flabelusa nunca erra. Ele se dispôs a ajudar o paladino a arrumar a bagunça, até porque ele contribuíu para aquilo.

Durante a arrumação ele se apresentou formalmente ao homem que agora conhecia, yokanera seu nome, e entre algumas explicações entrou no mérito da sua espada.

- Mitologia nórdica hein? bom conheço pouco de seus deuses mas posso afirmar que esta espada não possui vínculos com Loki, pelo contrário ela é similar a Mjolnir e somente é empunhada por humanos para o bem de humanos. Trata-se de uma ninfa antiga que sacrificou-se pelo bem da raça que amava.

-Entendo... Se parece muito com a que eu me referia... Sinto se te ofendi. Nerugama é seu nome, hã? Acho que já ouvi falar seu nome em alguma taverna qualquer... O Caçador de Vampiros, não? Então somos parecidos... Você caça vampiros, e eu demônios... Ambos filhos do mal, deveríamos nos unir em uma empreitada qualquer dia desses...

Yokan estava concentrado em arrumar a bagunça antes que aquela moça visse tudo aquilo, mas mesmo assim prestava atenção no garoto.

-Sabe aonde eu posso arranjar um quarto? Acho que passarei mais essa noite aqui... Não tenho pra onde ir, minha esposa fugiu com o limpador da nossa piscina...

Neru tentou disfarçar seu sentimento de arremessar Yokan pela janela e continuando a arrumar as coisas ele disse:

- Bom, acabei parando aqui de uma forma estranha (conta a história do vampiro ancião que o teleportou ) e acabei descobrindo um cômodo. De alguma forma a chave que carreguei por nove anos servia nesse quarto. Se você veio parar aqui também eu acredito que deve ter alguma ligação com esta casa, se quiser posso lhe acompanhar na busca pelo dono desta mansão.

[14:45]

Angel olhava os dois sem nenhuma reação, os viu bagunçar o lugar, quase quebrar tudo e arrumar em seguida, ela nada falou e se retirou do local.

A biblioteca estava bem sileciosa, os raios solares caiam pela janela até o mosaíco no meio do hall de entrada, mas algo interrompeu o silêncio, um som misteiroso podia ser ouvido por toda a biblioteca vindo da direção do 3º corredor...

[23:05]
Risa apareceu com um lampião, já que estava andando pela casa e estava escuro. Colocou o lampião numa mesinha ali próximo e empurrou as pesadas portas da biblioteca. Voltou para buscar o lampião e adentrou biblioteca. Girou no lugar para achar para onde queria ir. Achou o que queria. Seguiu até o segundo corredor, um corredor estreito. Seguiu por ali, até chegar no final. Colocou o lampião numa mesa dali e pôs-se a observar o céu pelo telescopio.

[23: 35]

Ao passar pela entrada, Kyo notou uma agitação na Biblioteca. Não tinha a intenção de dialogar com ninguém, e por isso ignorou todos os presentes.

Colocou as mãos nos bolsos da bata e foi para o final do primeiro corredor. Sentou em uma cadeira e pegou um livro que repousava na mesa ao lado. Quando abriu, viu que nele tinha um bilhete.

" Menino,
Tive que me ausentar e ir para Yuno. Nada que lhe interesse. Quando voltar lhe responderei o que quer saber. "

Rufus.

Com um sorriso de canto, Kyo guardou o bilhete e começou a ler o livro. Instantes depois, pode perceber que dois dos novos integrantes da Mansão saiam de um quarto e vinham em sua direção.